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O que fazer em Gramado em 4 dias!
O que fazer em Gramado em 4 dias!

Querendo dar uma escapada para a serra gaúcha? Ainda que sejam só quatro dias, podemos aproveitar muita coisa na serra gaúcha nesse tempo. Para não ter erro na ordem dos passeios em Gramado e te ajudar a montar um roteiro sobre o que fazer na cidade. Desde uma visita ao Lago Negro até um passeio de Maria Fumaça pelos vinhedos, anote nossas dicas e aproveite a viagem!

Também temos um roteiro de três dias que pode te inspirar! 

O que fazer em Gramado em quatro dias 

Dia 1 - Gramado

Vamos começar focando em Gramado! Nosso primeiro dia será apenas nessa cidade, para fazermos tudo com calma e sem precisar dividir as atenções entre ela e Canela!

A primeira parada obrigatória é o Lago Negro, uma paisagem linda e de contrastes: a água escura com a paisagem verde e florida. É possível fazer uma caminhada gostosa ao redor do lago ou até alugar um pedalinho! 

Em seguida, paramos no Mini Mundo, um parque com cenários em miniatura ao ar livre de diversos países. Vale muito a pena fazer o trecho entre o Lago e o Mini Mundo pela Avenida Borges de Medeiros, a principal via da cidade. Especialmente se for em época de Natal, porque ela fica toda decorada! Nessa avenida, você também encontra comércio, restaurantes - caso já queira fazer a pausa para almoço - e outros atrativos turísticos. 

Ainda na avenida, é possível passar pela Praça das Etnias e fazer uma parada no Mirante Belvedere, de onde podemos ver a serra em uma vista privilegiada! Em seguida, chegamos até a Aldeia do Papai Noel, um lugar bem agradável e com uma mágica natalina mesmo fora de época!

Depois de conhecer a fábrica de brinquedos do bom velhinho, seguimos até O Mundo Encantado de Gramado, que mostra réplicas históricas da cidade, incluindo moinhos e trens. 

Caso já esteja com fome e quer fazer uma pausa para o café da tarde, basta parar em um dos cafés coloniais mais adiante ou voltar ao centro da cidade, até a Rua Madre Verônica, mais conhecida como Rua Coberta de Gramado, onde você encontra vários restaurantes, cafés e até uma fábrica de chocolate para visitar!

Dia 2 - Canela

Depois de um dia tranquilo em Gramado, é hora de aventura e natureza em Canela! Começamos cedo indo até o Parque do Caracol, um dos cartões postais da cidade. E o atrativo mais procurado por lá são os bondinhos aéreos. O passeio é feito nas alturas (cerca de 750 metros acima do nível do mar) e dura cerca de uma hora. Nesse percurso, fazemos três paradas: Estação Central (ponto de saída); Estação Animal (ponto mais alto do trajeto); e a Estação Cascata, de onde podemos ver a famosa Cascata do Caracol.

Na volta até o centro da cidade, pare no divertido e congelante Mundo Gelado do Capitão! Esse parque temática fica a uma temperatura de -25º C e faz a gente se sentir num iglu ou no Pólo Sul! O atrativo conta com um Ice Bar e esculturas de gelo! Ah, eles entregam casacos e luvas, mas não esqueça de ir com sapatos fechados e calças para isso!
Antes de seguir para o próximo passeio, pare no simpático Castelinho Caracol para fazer um lanche. Não tem almoço! São cafés, chás, salgados e doces típicos, como o Apfelstrudel (torta de maçã), um dos mais famosos da região.

Seguindo a rota, a próxima parada pode ser o Vale dos Dinossauros, um parque com toques pré-históricos e animais mecatrônicos que reproduzem toda a era dos gigantes! Ao chegar na cidade, podemos ir até o Museu do Automóvel de Canela, que guarda uma das coleções de carros mais raras do país! 

Para encerrar nosso dia na cidade, vamos em direção a Catedral Nossa Senhora de Lourdes, mais conhecida por Catedral de Pedra, na praça matriz, região central de Canela. famosa por ser uma construção 

Ao voltar para Gramado, tem mais duas opções de paradas, mas tudo vai depender do seu tempo. Se puder, pare no Mundo a Vapor e, mais a frente, na fábrica O Reino do Chocolate.


Para a noite, vamos até a Noite Cultural Italiana, em Gramado, que traz tradições culturais e comidas típicas dos imigrantes italianos, como polenta, seis tipos de massas, risoto de cordeiro, brusquetas ao pomodoro e ossobuco à moda Milão - receita com mais de 150 anos. Para acompanhar, uma carta de vinhos especiais para harmonizar com tudo.

Dia 3

Dia todo - Maria Fumaça (Vale dos Vinhedos + Almoço)

O Rio Grande do Sul também é conhecido por sua produção de bebidas, como cervejas e vinhos. Por isso, vale muito a pena dedicar um dia para conhecer essa arte local. E, para isso, embarcamos no Trem Maria Fumaça em direção às cidades vizinhas uma jornada pela história da colonização italiana na região. 

Nesse trajeto (chamado de Tour da Uva e Vinho) de 1h30, conhecemos o Vale dos Vinhedos (Bento Gonçalves, Garibaldi e Carlos Barbosa). E, nessa viagem no tempo, o trajeto é animado por apresentações artísticas de músicas e danças típicas gaúchas e italianas. 

Somos levados até as vinícolas Casa Valduga e Aurora e também vamos até o Show Room da Tramontina, à malharia GDOM Malhas e ao Teatro Epopeia Italiana, um parque temático que retrata a época da colonização italiana de forma animada e acolhedora.

Caso não queira ir até a vinícola, uma opção de almoço é o Ristorante e Armazem Nono Madiero. 

Esse é um passeio de dia inteiro, então, melhor deixar a noite livre!

Dia 4

Dia todo - Tour Cânion do Itaimbezinho

Para encerrar a viagem, vamos para um dos cartões postais da serra gaúcha: o cânion do Itaimbezinho, localizado no Parque dos Aparados da Serra, em Cambará do Sul (cerca de 110 quilômetros de Gramado). Para aproveitar bem o dia, saia cedo! 

A formação rochosa chega a 720m de profundidade e quase seis quilômetros de extensão. A largura varia de 200 a 600 metros. Medidas bem impressionantes, não é?

Ao chegar no Parque, depois de 1h40, aproximadamente, temos algumas opções de trilhas! Os caminhos são leves e podem ser feitos até por crianças. Use roupas leves, bonés, passe protetor solar e repelente! O pacote básico para qualquer trilha.

A primeira delas é a Cotovelo, com cerca de 6 quilômetros (ida e volta) até um mirante que nos dá uma visão privilegiada do Itaimbezinho. Por ser mais longa, o indicado é fazer esse percurso mais cedo, em função do sol. 

A segunda trilha é a Vértice, que inicia no centro de visitantes do Parque, com menos de uma hora de caminhada. Nesse trecho, passaremos pela Cascata das Andorinhas, de mais de 300 metros de altura! Também veremos a Véu de Noiva, que é ainda maior, com 500 metros de altura. A última parada para apreciar a paisagem nos dará uma vista incrível de uma parte do cânion. 

Dica importante: a estrutura do parque é completa, mas simples. Ao chegar a base, garanta a ida ao banheiro porque não há paradas nas trilhas. Também leve água e, se quiser, alguns lencinhos para beliscar durante o dia - espaço não falta para sentar e fazer um piquenique, quem sabe! Mas não esqueça de levar uma sacolinha para jogar seu lixo! Leve memórias e deixe apenas suas pegadas, certo? 

Há, ainda, uma terceira opção de trilha, mais longa e que exige o acompanhamento de um guia profissional. Enquanto a Cotovelo e Vértice estão localizadas na parte alta do cânion, a trilha Rio do Boi é feita na parte baixa, entre os paredões de pedra. São cerca de 14 quilômetros de caminhada e vão tomar o seu dia. Então, escolha entre as duas de cima ou o caminho de baixo. 

Claro que, pelo caminho, toda a caminhada é recompensada com aventura! Nela, atravessamos o rio (que pode passar da altura do joelho, dependendo do volume de água - inclusive, em dias de cheia, o passeio pode ser cancelado) e boa parte do trajeto é feito por cima de pedras. 

Também podemos fazer algumas paradas para banho em piscinas e tobogãs naturais, além de cachoeiras! É um contato incrível com a natureza! 

Para o jantar de despedida, vamos de Noite Gaúcha, na Churrascaria Garfo e Bombacha. Esse jantar temático mostra a cultura local por meio da gastronomia, música e danças. No cardápio, não podia faltar chimarrão e o tradicional Costelão 12 horas. O restaurante também dispõe de pratos quentes, saladas, sobremesas e peças nobres no churrasco. E, para encantar ainda mais, há uma apresentação cultural com peões e prendas, apresentando os ritmos típicos como a chula e o vanerão.

Dias incríveis, não é?